A corrida naval entre Inglaterra e Alemanha foi intensificada em 1906 pelo surgimento do HMS Dreadnought, revolucionário navio de guerra. Uma evidente corrida armamentista na construção de navios desdobrava-se entre as duas nações. O historiador Paul Kennedy argumenta que ambas as nações acreditavam nas teorias de Alfred Thayer Mahan, de que o controle do mar era vital a uma nação.
O também historiador David Stevenson descreve a corrida como um "auto reforço de um ciclo de elevada prontidão militar", enquanto David Herrman via a rivalidade naval como parte de um grande movimento para a guerra. Contudo, Niall Ferguson argumenta que a superioridade britânica na produção naval acabou por transformar tal corrida armamentista em um fator que não contribuiu para a movimentação em direção a guerra.
Este período, entre 1885 e 1914,[3] ficou conhecido como a Paz Armada [4]
O também historiador David Stevenson descreve a corrida como um "auto reforço de um ciclo de elevada prontidão militar", enquanto David Herrman via a rivalidade naval como parte de um grande movimento para a guerra. Contudo, Niall Ferguson argumenta que a superioridade britânica na produção naval acabou por transformar tal corrida armamentista em um fator que não contribuiu para a movimentação em direção a guerra.
Este período, entre 1885 e 1914,[3] ficou conhecido como a Paz Armada [4]
O poder naval das grandes nações em 1914 | |||
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Nação | Tripulação | Maiores navios | Tonelagem |
Rússia | 54.000 | 4 | 328.000 |
França | 68.000 | 10 | 731.000 |
Grã-Bretanha | 209.000 | 29 | 2.205.000 |
Total | 331.000 | 43 | 3.264.000 |
Alemanha | 79.000 | 17 | 1.019.000 |
Áustria-Hungria | 16.000 | 3 | 249.000 |
Total | 95.000 | 20 | 1.268.000 |
Fonte: Ferguson 1999 p 85 |
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